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  • Procurador Que Espancou Mulher É Absolvido Por “Esquizofrenia”


  • Demétrius Oliveira Macedo foi preso por agredir sua chefe mas acabou sendo absolvido após receber o diagnóstico de esquizofrenia paranoide

A decisão da Justiça de São Paulo surpreendeu ao absolver o procurador Demétrius Oliveira Macedo, mesmo após ele ter agredido sua chefe durante o expediente na Prefeitura de Registro, no interior de São Paulo. 

Segundo informações recentes, o acusado foi considerado inimputável devido ao diagnóstico de esquizofrenia paranoide, o que o torna incapaz de compreender a ilegalidade de seus atos em razão de sua condição de saúde mental.

"Na presente condição, o acusado no processo penal, por mais que reconhecido tenha praticado fato típico e antijurídico, não pode ser responsabilizado penalmente, porque seu comportamento não pode ser tomado como crime, porque o agente não é culpável", afirmou o juiz na decisão.

Após a detenção, ele foi encaminhado a um hospital psiquiátrico devido a seu comportamento narcisista e combativo, que levantou preocupações sobre sua saúde mental.

A decisão de absolvição foi emitida pela 1ª Vara da Comarca de Registro, embasada em pareceres de cinco médicos distintos que diagnosticaram a esquizofrenia paranoide em Demétrius. 

Consequentemente, ele encontra-se atualmente em um hospital de custódia, onde deverá permanecer internado por um período mínimo de três anos.

A defesa de Demétrius expressou satisfação com a decisão do juiz, que reconheceu de forma fundamentada o quadro clínico do acusado, evidenciando sua condição.

Relembre O Caso

Procuradora-geral de Registro, Gabriela Samadello Monteiro de Barros — Imagem: reprodução

Os episódios de agressão ocorreram em julho de 2022, quando Demétrius desferiu socos e chutes em Gabriela Samadello Monteiro de Barros, dentro do local de trabalho.

Gabriela Samadello Monteiro de Barros sofreu sérias lesões e ficou com o rosto ensanguentado.Durante a agressão, Demétrius também profere palavras ofensivas à vítima e chega a empurrar outros profissionais que tentam intervir para impedir os golpes. 

Dias depois do ocorrido, em 23 de junho, Demétrius foi preso em São Paulo, seguindo a determinação judicial emitida no dia anterior.

A violência ocorreu depois que Gabriela, chefe de Demétrius, propôs a abertura de um procedimento administrativo para investigar uma agressão anterior do procurador a outra funcionária do setor.